Christine Aldo

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14 de setembro de 2011

Indignações


Abro a porta agora
E deixo a escuridão me envolver
Uma rosa negra desfazer-se em minhas mãos
Eu a sufoquei com meus instintos;

O mar se mostra calmo em tempestade
Eu vejo uma cinza me absorver
Eu escolhi este caminho e tenho que seguir
Meus anseios desaparecem com o vento;

Ouço os ruídos de um pensamento
Eu me vejo indecisa
Há um enorme espelho em minha frente
Que refletem as minhas indignações;

Sei que você pode me salvar agora
Sei que as horas vão parar neste momento
A dor se tornará uma indecisão
Eu abri a porta do meu coração;

Os escombros cairão em nossos ossos
Aqui embaixo está escuro
Eu sinto amargurada a retorcida pétala
São as rosas que sangram em minhas veias;

Eu me surpreendo com a luz
Eu jamais me darei por vencida
Se não podemos ser nós dois nesta estrada
Eu seguirei meu caminho (Sem manchas e sem espinhos).

Produzido por Christine Aldo
Village, Setembro de 2011 no dia 13.

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