Christine Aldo

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24 de maio de 2015

Uma Chance pra Nós Dois


Tem decisões que precisamos tomar
Eu me deparei com uma delas
Fechar as portas do meu coração
Ou escancará-la de vez
Entre o céu e o inferno, 
Amar ou sofrer
Entre parar o tempo agora
Ou deixá-lo correr...

De que me servirão as lágrimas escorridas

Por causa do teu amor
Se o nunca pode ser agora
Dependendo do ponto de vista
Você pode virar as costas
E fingir que nada vai acontecer
Você pode acreditar no que dizem por aí
Ou então, dar uma chance pra nós dois

Naquele momento 

Em que eu pensei que fosse adeus
Eu olhei dentro dos teus olhos
E senti que não querias me deixar
Se eu ainda sou seu bem
Dê um passo para trás
Dê um basta em seu orgulho
Sua marca, ao longo dos anos

Quebre a grade no seu coração

Que prende toda a nossa felicidade
Antes que as rosas se transformem em cinzas
Calando a voz do nosso amor
Basta dar meia volta agora
Acreditar no que dizem por aí
Ou então dar uma chance pra nós dois

Mesmo que a verdade nos machuque

Maior será a vontade de ser feliz
Pense nisso somente mais uma vez
Eu tenho todo amor do mundo
Eu acredito no nosso amor
Me dê uma chance, você pode acreditar
Que eu farei você feliz.

Pela Autora: Christine Aldo
São Paulo, 05 de Dezembro de 2014
(Bairro Santa Cecília)

Um Sonho que Jamais vou Esquecer


Eu tenho um sonho...
Sonho que jamais vou esquecer

Chego a pensar que esta
Será a noite da nossa despedida
A última noite de uma mulher ressentida
Olho ao meu lado
E vejo o quanto estou sozinha
Lágrimas inúteis cairão
Por si só derramarão as dores
Por um amor não correspondido

Eu tive um sonho...
Sonhei que pudesse ser capaz de te esquecer
Pensei que pudéssemos ser amigas
Foi você quem disse más; sem pensar (é claro)

Eu acabo de matar mais um cigarro
Enquanto minha alma se desfaz

Eu preciso acabar com este sonho
Sonho que jamais vou esquecer
Se eu perder a elegância, ou descer do salto
Você vai julgar que é pra chamar a atenção
E vai dizer, não acredito!
Pro inferno com as suas interpretações.

Pela Autora: Christine Aldo
São Paulo, 01 de Setembro de 2014
(Largo de Moema)

Nossa Última Vez


Última Vez;
Nosso amor virou as avessas
O dia é longo demais pra tentar compreender
Mentiras sobre mentiras, então cansei

Essa foi a nossa última vez
Assim como o céu é azul
Meu coração é uma tumba
Para o nosso sepultado amor

Não adianta me olhar assim
Não vou negar que um dia sonhei
Que pudesse ser tudo na sua vida
Más a tua frieza me fez acordar deste sonho

Diga-me que pecado tem alguém em sonhar?
Eu também fui menina e sonhei em amar
Você sorri, simplesmente sorri...
Zomba dos meus sentimentos

Porém jamais se esqueça
Quem ri melhor é quem ri por último
Por isso querida, não se esqueça
Esta noite vai ser a nossa última vez.

Pela Autora: Christina Aldo
São Paulo, 05 de Dezembro de 2014
(Bairro Santa Cecília)

Houve um Tempo


Houve um tempo em que eu...
Perdia o equilíbrio por causa de você
Houve um tempo em que eu
Fazia loucuras pelo seu amor

E agora o meu coração é uma porta aberta
Onde todos os sonhos devaneiam
Veja onde estou agora; fumando um cigarro
Sem pressa para ir embora

Houve mesmo um tempo...
Tempo em que eu perdia o sono
Pensando em você
Hoje as noites são frias,
A cama vazia,
A solidão atemoriza...

Todos os meus pensamentos são teus
Por isso querida, minha alma inquieta
Não quer te dizer adeus

Estou cansada de chorar por você
Vou reerguer-me agora,
Vou olhar para mim
Houve um tempo em que eu
Só vivia pra você.

Pela Autora: Christine Aldo
São Paulo, 08 de Dezembro de 2014
(Bairro Santa Cecília)

11 de maio de 2015

Por que o seu Amor Brigou Comigo?


Já faz algum tempo
Que meu coração está solitário
Por que você não volta
E coloca um fim na minha dor
Levanta da cama agora e coloca uma roupa
Abra a janela e acenda um cigarro...

Não desperdice esta tarde
Tentando me esquecer
Não adianta tocar o vento
Na esperança de aspirar meu perfume
No calor da sedução você fez uma promessa
Se despir de você pra se vestir de mim
E tudo que restou de nós esta tarde
Um remorso meu bem...

Por que o seu amor brigou comigo?

Um dia você jurou que era amor
Quando decidimos trilhar a mesma estrada
Más ficaram flagrantes a nossa dor
Na forma de um ciúme doentio
Não tente ludibriar a razão
Você pode acabar se machucando
E colocar tudo a perder...

Tente não existir sem mim
Tente não se envolver
Uma vez que a sua cabeça pira
Só de imaginar eu nos braços de outra
Então chega de promessas vãs
E tome uma atitude inesperada
Talvez eu largue tudo pra ficar ao seu lado
Más antes é preciso remoer este remorso

Por que o seu amor brigou comigo?

Pela Autora Christine Aldo
Maio de 2015, no dia 08

30 de agosto de 2014

Entre Você e um Suicídio


Meu Bem!
Estou entre você e um suicídio
Um pouco mais e eu terei que decidir;

Meu Bem!
Se você pensa que irei tomar esta decisão sozinha
Não pague para ver então...
Eu estou a um pavio de vela
Há um assopro da resignação;

Você pensa que seguirei esta estrada sozinha
Você vive me dizendo para segurar a onda,
Mas você não entende, não compreende meu bem,
Que por onde eu andar levarei você comigo;

Estou sentindo tanto frio
Eu tenho sede, e sinto gelar a minha alma,
Já não sinto mais o pulsar das minha veias
Todo sangue que derrama, ele clama por você;

Olhe querida!
Eu sinto escurecer as vistas
Vem correndo me socorrer,
Se eu não puder morrer sozinha
Quero ao menos que estejas ao meu lado;

Eu preciso de você
Não me deixe viver sem você,
Estou entre você e um suicídio
Não me obrigue a matar nosso amor
Um pouco mais e eu terei que decidir.

Christine Aldo
São Paulo, 15 de Agosto de 2014

Ciúme Banal


Minha garota
Podemos ser amigas
Discutirmos a relação,
Ou então distorcermos tudo
por causa de um ciúme banal;

Minha estimada garota

Eu posso até ter errado com você
mas isto não justifica uma separação,
Espero que você entenda o meu ponto de vista
Não é de mim jamais ofendê-la;

Por isso minha garota

Se jogarmos tudo pro alto
Eu sei, a razão irá despedaçar-nos,
Se voltarmos atrás e nos desculpar-nos
Apenas o ego ficará ferido;

Então minha garota

Desfaça agora as suas malas
Coloque todas as roupas no lugar,
Eu vou fingir que tudo que dissestes
Assim de cabeça quente
Não faz sentido algum pra mim;

Mas se você resistir

E passar pela porta entreaberta,
Eu terei que ceder ao desespero
E pedir por favor não vá embora,
Você é tudo que um dia sonhei pra mim;

Olha minha garota

Eu não sei o que faria sem você,
Porém meu orgulho ainda é brasa
Que queima em meu coração,
Quando você voltar
Talvez encontre outra em seu lugar,
Entre a solidão e a loucura de te perder
Eu fico com a segunda opção.

Christine Aldo

São Paulo, 25 de Fevereiro de 2014

1 de março de 2014

O Morrer do Entardecer


Queria que soubesse
Agora que estou sentindo a sua falta
Que me vejo só, assim...
Ao observar o morrer do entardecer
Todas as minhas tardes
Da minha solitária sacada
É um pouco de mim que se vai
Cada dia deste outono sofrido.

Toda soberba engoli a seco
Como o amargo do vinho
No seu final em êxtase.

Quando cai a fria noite
Sinto-me cansada do meu gemido,
Gélida transpassa a minha alma,
São como lanças em meus nervos
Que me acalma.

Todas as manhãs acordo
Com a falsa ilusão,
De que os raios de sol,
Invadem as frestas da minha janela,
E tocam-me quase seminua
Em alusão ao teu calor.

É somente mais um dia,
Da perpétua prisão da tua falta;
Quantas vezes ignorei o ar
Mas ele insiste a invadir as minhas narinas,
Olhei para os meus pulsos
O vi esgotar-se todo sangue,
Que corriam das minhas veias.

Mas ainda há sentido para se viver
Todas as tardes é o mesmo sol
Que se poem a morrer,
Parece até se sacrificar em meu lugar.

Você é uma doença que não tem cura
Sendo assim, eu invento uma maneira de viver;
Todas as tardes na minha solitária sacada
Eu me visto de sol
E fico a morrer lentamente
Assim como o entardecer.

Christine Aldo
São Paulo, 28 de Fevereiro de 2014

Uma só Alma


Vento que passa
Assanha meus cabelos
Leva consigo todos pensamentos...

Sinto na pele o cheiro do nosso pecado
Impregnados estão
Não pude me livrá-los;

Ando meia que sem destino
Na contramão da saudade
Ouço ao longe a tua voz
A desvirtuar as minhas passadas
Logo perco a paz
Não sei mais distinguir
O real da ilusão
Utopia da minha imaginação.

Me ponho a pensar nas perdas e danos
Que causaram o nosso relacionamento
Eu e você crucificadas juntas
No madeiro social
Vítimas de uma sociedade conturbada.

Estamos presas no calabouço
Calamitoso das incertezas
Acorrentadas a sete chaves
No preconceito absurdo.

Desça agora o vitupério da imoralidade
Despi a tua alma e lança a tua sorte
Mediante ao jugo dos repugnantes
Estamos nua, eu e você
E sangramos na nossa carne
Esfaceladas pelos escarnecedores
Açoitadas por olhares deturpados.

Venha até mim agora
Juntemos uma só carne, uma só vontade
Deixemos o próprio amor nos matar.

Todo suor transformar-se em lágrimas
Toda lágrima transformar-se em sangue
Ainda assim resistiremos;

Quando destruírem a nossa carne
Toda a reputação exacerbada
Então não poderão discernir
Quem sou eu, quem é você;
Porque a cegueira do preconceito
Não pode enxergar a beleza da alma.

Somos uma só alma
E nascemos para morrermos juntas
Quando te olharem no espelho do preconceito
Todos verão o reflexo do meu rosto
Te amando sem limites e sem precedentes
Façamos o agora!
Para confundir os ignorantes.

Christine Aldo
28 de Fevereiro de 2014

Eu Preciso te Esquecer


Saudade...
É uma carta que acabo de escrever
Que fala de você
Impossível não sentir (a dor)
Esta dor que me consome
Quando a verdade vem à tona
Você é uma doce menina
Que eu preciso esquecer.

Saudade...
Que me pega num cantinho e machuca
Eu só queria ser feliz com você
Por isso escrevi esta carta
Minha eterna menina.

Saudade...
Quando o sinto o cheiro do mar
Quando piso a areia que deitamos
Onde está você agora?
Por que não vem curar a minha dor
A dor que insiste a me consumir
Todo o meu corpo sem você é nada
Ele nem pode reagir
Todas as minhas tentativas fracassaram
Não consigo te esquecer.

Saudade...
É mesmo uma barca furada
E agora que estou neste barco
Preciso navegar sozinha
Tentar chegar à salvo ao porto
Aprender a olhar no espelho
A dar valor ao meu sorriso
Esquecer que um dia
Você significou algo em minha vida.

Vou perseguir a felicidade
Onde quer que ela esteja
Vou tentar alcança-la
Mesmo sem você
Minha doce menina.

Sei que posso ser feliz
Eu preciso te esquecer.

Christine Aldo
São Paulo, 25 de Fevereiro de 2014

30 de janeiro de 2014

O Inferno do meu Eu


Este é um dia, de pura reflexão,
Um dia decisivo para minha vida;
Este é um dia, onde tudo parece possível
Um dia triste, onde o sorriso chora.

Eu te ofereço o meu céu
Você pode ser livre, ou quem sabe se perder

São apenas palavras, que podem seduzi-la
Que saltam da minha mente, e toca sua alma
Transformam nossos dias, dá um novo sentido à vida
Se você pode sentir, eu estou do teu lado;

Eu te ofereço o meu céu
Você pode ser livre, ou quem sabe se perder
Se você quiser experimentar este céu
Terá que provar o amargo do meu mel
Eu te ofereço o meu céu, pra você se perder;

Este é um dos dias, em que o sexo não me fará falta
Em que o inverno, não pode tocar o calor da minha alma,
Este é um dos dias, Em que eu não estou bem comigo 
E que nem por isso, Irei duvidar da minha fé;

Se você quiser experimentar o meu céu, 
Terá que provar o amargo do meu mel
Vejamos até aonde você pode chegar, 
Ao tocar o inferno do meu eu.

Christine Aldo
São Paulo, 30 de Janeiro de 2014

31 de dezembro de 2013

Uma Mulher Só

Se alguém te faz sofrer
Lembre-se que tudo passa
Que sorrir é o melhor remédio
Que tudo é uma questão de querer;

Se o mar lhe parecer cinza
E o sol lhe negar o calor
Uma lágrima cair sobre a face
Ainda haverá no coração uma esperança;

Se você sentir-se sozinha 
E não encontrar o seu amor por perto
Tudo não passará de uma desilusão (Você pode crer)
Para te fortalecer (te fazer crescer);

Valorize mais as suas ideias
Olhe para o espelho da tua alma
Encontrarás perdida a inocência da tua juventude
Que águas passadas passarão despercebidas;

Uma mulher quando se senti sozinha
É como um calabouço de memórias sofridas
É como um oceano de tormentas vividas
Onde sorrisos se transformam em feridas.


Christine Aldo
Village, Novembro de 2012 no dia 29

22 de dezembro de 2013

Até Quando?

Até onde o olhar pode alcançar?
Eu te procurei no infinito
Em cima desta ponte 
Parece não ter fim
Parece inalcançável, 
Onde o sol se põe?

Mas se a tarde vai, e a noite cai
As luzes brilham ao longe;
Procuro o brilho dos teus olhos
Dentre elas se escondem,
Me confunde em cima desta ponte.

Até quando vou insistir a procurar?
A ponte passa, o sol se põe,
As luzes se apagam...
O certo é que a solidão,
Ela me acompanha,
Mas, até quando?

Christine Aldo
Cotia (SP), 16 de Dezembro de 2013

Um Amor que Ainda não se Foi

Já posso ver o teu olhar perdido
Na vidraça da janela, escorrer um gemido
É a chuva que chora baixinho
A dor de um amor que ainda não se foi.

Emprestar-te um casaco
Tomar um café quente
Na sala a lareira ainda resiste
O silêncio que fala por nós.

Nosso quarto ainda está bagunçado
Testemunha de uma noite que passou
Lá fora a chuva está perdendo a sua força
Só você poderá impedir sua partida.

Mas vejo que você já fez a sua escolha
Posso vê-la sumindo por entre a chuva
Aqui dentro eu fico com a dor
De um amor que ainda não se foi.

Christine Aldo
Cotia (SP),16 de Dezembro de 2013

A Magia dos Olhos


Quando o coração falar
Te aquieta a alma
São os desencontros
Das meninas dos olhos
Que devem falar.

Quando a alma clamar
Te aquieta o coração
Não são os teus olhos
Que devem escolher 
Com quem ficar.

Quando te apaixonar
Não te aquietes
A magia dos olhos
Inflama a alma
Contamina o coração.

Christine Aldo
Carapicuíba (SP), 16 de Dezembro de 2013

7 de dezembro de 2013

Não me Trazem Saudades

Flores por si só
Não me trazem saudades
Enfeitam as campas
Buquês invejáveis.

Eu te ofereço o meu amor
Trágico no começo
Quente no meio
Repleto de vaidades.

E quanto a você
Que tens a me oferecer
Um final feliz
Ou as dores das incertezas.

Quero um dia só meu
Com todas as faces da minha maldade
As flores, não me embelezam
Não me trazem saudades.


Christine Aldo 
São Paulo, Novembro de 2013, no dia 26

Apenas Amigos

Um inferno passa em minha mente
Quanto tempo faz que não te vejo
Porque esta lembrança agora aos quarenta e quatro
Sendo que a vejo de uma outra maneira.

Um homem observa uma mulher
Pensativa em uns tragos de cigarro
Tentando desvendar os seus mistérios
Duvidando que ela possa desvendar os teus.

Eu não faço ideia de onde podemos chegar
Eu juro que posso ver nos teus olhos
Todos os sonhos que um dia sonhei
Espero que entenda, que podemos ser apenas amigos.

Você bem que tentou
Eu nunca lhe dei uma chance
Você me tocou
No íntimo do coração
Você mergulhou
No segredo dos meus olhos
Então descobriu
Que um dia fomos jovens
E que hoje crescemos
Que podemos ser amigos
Apenas amigos.

Christine Aldo
São Paulo, Dezembro de 2013, no dia 03

Espinho na Carne

Os olhos marejados
Ainda cansados
Soltaram gotículas de orvalho;
As folhas subtraídas
Silhuetas em frangalhos
A beira do caminho sem vida.

Tudo isto é pela saudade
Que ficou as custas de alguém
Alguém que chora copiosamente;
Ainda ferida, porém não desiste
E sai escapelada pelo vento
Varrida pelo outono, amontoada persiste.

Todas as formas de amar
Esgotou em teus seios
Todas as rosas debruçaram a lacrimar;
Há tanta vida lá fora
Espinhos, na carne esfacelada
Há tanta vida só não a mais tempo.


Christine Aldo
São Paulo, Novembro de 2013, no dia 26

Conversei com as Pedras

Quando eu me dei conta
Eu já estava com a solidão
Me fechei num cantinho
Segurei uma lágrima
Balbuciei num cochicho
Conversei com as pedras.

Quando me dei conta
De repente um sorriso...
Em tom baixinho desprezível
Parecia até um aviso
Por quem não acreditava
Em si próprio e no amor.

Ah o amor...
Quanto as pedras que de mim caçoavam
As pedras que não sentem o amor;
Eu porém sinto, não o amor
Más a solidão. 


Christine Aldo
São Paulo, Dezembro de 2013, no dia 05

Não Olhar para Trás

Agora vou ter que seguir esta estrada
Você não me deixou outra escolha
Isso é que dá se entregar por inteira
É o que resta, sem olhar para trás.

Mas não pense que eu vou vazia
Vão cair pedaços do meu coração no caminho
Talvez eu aprenda a conviver com a solidão
Espero que esta estrada não tenha mais fim.

Se acaso você me chamar
Sentir a minha falta ou coisa assim
Vai me ver sumindo ao longo da estrada;

Saiba que não vou desistir
Vou seguir meu caminho,
Se acaso você me chamar
Sentir a minha falta,
Eu jamais ire olhar para trás.


Pela autora Christine Aldo
São Paulo, Dezembro de 2013, no dia 05

O Devido Valor

Sobreviver...
Todas as minhas forças estão esgotadas
Eu sempre vivi você
Que acabei esquecendo da minha existência.

Esquecer...
Fácil escrevê-la em um papel branco
Tivemos uma história juntos
Hoje parece que só existe você.

Morrer...
Faz com que se apague todas as lembranças
Se não posso seguir com você
Não serei para mim, sofrimento e dor.

Entender...
Que a vida renova todas as coisas
O tempo professor nos ensina
A dar-se o devido valor.


Pela autora Christine Aldo
São Paulo, Dezembro de 2013, no dia 03

3 de fevereiro de 2013

A Poeira do Vento

Eu posso ver ao longo da estrada
A poeira que carrega um pensamento
O sol que se perde ao fim da estrada
Desce as escadas do infinito;

Mesmo que eu me perca para sempre
Haverá uma esperança de encontrá-lo
As folhas secas insistem a me acompanhar
Anunciando a tempestade;

A verdade à de encorajar esta mulher
Apesar da dor que ela sente...

Toda forma de amar
Toda forma de sentir
Toda forma de buscar
Eu tentei, eu tentei...

Tudo que eu podia fazer
Tudo que eu podia dar
Eu esgotei minhas forças;

Se acaso você me encontrar por aí
Saiba que não estarei sozinha
Apesar de o sol escalar a escuridão
Ainda terei a solidão...

Ainda lembro-me do tempo
Em que éramos os dois.

Você pode escolher entre amar e viver sozinho
Eu já fiz a minha escolha
Assim como o sol escolheu a escuridão;

As escadas estarão no mesmo lugar
E o meu coração estará aqui
Até que a poeira do vento o carregue para longe.

Toda forma de amar
Toda forma de sentir
Toda forma de buscar
Eu tentei, eu tentei...


Pela autora Christine Aldo
Village, Fevereiro de 2013 no dia 03.