Christine Aldo

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26 de junho de 2011

As Teias do Tempo


Compadece-te de mim
Linhas inconcebíveis do tempo
Ou mata-me de uma vez, sem pestanejos...
Estou presa nas teias dos desejos
Estou quase morta, entorpecida no veneno
Aproxima-te de mim
Porque dor! Não sinto;
O tempo tece cicatrizes
E tão logo não existirei;
Assalta-me as entranhas, e me multiplicas...
Despoja o teu veneno e me rejeita.

Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 27



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